Ineditismo

10 de março de 1976
Ineditismo

Eu sou tudo o que me resta
E restarei p'ra mim sempre...
Afogando lentamente
Nos dias que se sucedem
Esse mar de sargaços eterno
Nessa sangria de salamargo
Dos meus anos quase vinte.
Trago comigo meu ranger de dentes
Nessa busca corrosiva e atroz
Nesse murmúrio vago
Em que se transformou minha voz,
Nada de novo re-existe
Sob essa mancha solar...

Posted via email from Anotações Nada Notáveis

Comentários

Postagens mais visitadas