Tempo? Quitempo?

Mas que loucura! Não consigo arrumar um tempinho livre nem para colocar algo neste blog... Obviamente o podcast 'tá mais que atrasado. Mas, fazer o quê?! Vamos em frente... e como uma série de coisas na minha vida, assim que ficar pronto, pronto está.

Estava agora escutando o podcast do Maestro Billy, o ADD - Antes, Durante e Depois (não posso esquecer de comentar sobre o programa dele entrevistando o My Boy. Hilário!! Volto com este assunto ao final deste blog, senão esqueço sobre o que me veio à mente) e quando do atendimento ao pedido de um ouvinte lembrei que graças à igreja (assim como as whitney-houstons e outros godspellers da vida) iniciei minha - brevíssima - carreira de DJ.
Deix'eu explicar: toda a quermesse, bingo, festinha para arrecadar fundos para a paróquia, nos idos de 70 e poucos, lá 'tava eu com minha indefectível (e valiosa) pick-up, meu Akai 400, minhas fitas e uma porrada de bolachas próprias e emprestadas ad infinitum (quem devolvla discos?). Eu sempre era acompanhado por uns 2 ou 3 parceiros da época (tanto porque eles também tinham fitas e discos, como conheciam uma pancada de outras bandas, e claro, por causa da meninas, claro! Donde já se viu DJ não ser abordado pela mulherada? Era uma festa! Vinha bilhetinho ("De alguém que deseja te encontrar na barraca da pescaria...") e dá-lhe o mela-cueca do momento! (até hoje numguento ouvir "jetéme-ma-non-plus"). E aí atendendo um pedido aqui outro ali, a gente diabolicamente, enfiava um Black Sabbath, um Led Zeppelin alguma coisa do Kim Crimson, e pronto lá vinha o padreco pedindo pra dar uma maneirada... E aí pra atender a autoridade a gente baixava a bola, colocava um Wallace Collection, Beatles (esse pode!), Billy Paul... e por aí afora. Nos fins de 70, durante a faculdade, fui DJ de verdade na AM de Lins (SP) num programa maluco feito por universitários de engenharia!!! Loucura total...
Hoje constato duas coisas: que a quermesse e a AM continuam igualzinhas, só que via internet! E que eu não conheço 90% do pessoal que o Maestro Billy divulga!!!!
Como diria o Jethro Tull - sou muito velho pro rock mas muito novo pra morrer, ou seja, "my SOUL is BLUEs and JAZZ".

Ahn é...! Sobre a história do My Boy (um baita sonoplasta da TV que pessoal "das antigas" conhece principalmente por culpa do Chacrinha ): vá ao blog do Maestro Billy e clique no programa AAA-0027, você vai rolar de rir com o segredo desvendado do por que do apelido My Boy...

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