I Dig it 016
COMPACTO DUPLO
Pronto! Aqui está o I Dig 016 Compacto Duplo
Baby it's cold outside (Autor Frank Loesser)
Lado A - Ella Fitzgerald & Sarah Vaughan
Lado B - Rod Stewart & Dolly Parton
I really can't stay - Baby it's cold outside
I've got to go away - Baby it's cold outside
This evening has been - Been hoping that you'd drop in
So very nice - I'll hold your hands, they're just like ice
My mother will start to worry - Beautiful, what's your hurry
And my father will be pacing the floor - Just listen to the fireplace roar
Now really I'd better scurry - Sweetheart, what's your hurry
Well maybe just a half a drink more - Just put some record on while I pour
All the neighbors might think - But baby, it's bad out there
Say, what's in this drink - No cabs to be had out there
Oh I wish I knew how - Your eyes are like starlight now
To break this spell - I'll take your hat, your hair looks swell
I ought to say no, no, no, sir - Mind if I move a little closer
At least I'm gonna say that I tried - What's the sense in hurting my pride
I really can't stay - Baby don't hold out
Ohh, but it's cold outside
I simply must go - Baby, it's cold outside
The answer is no - But baby, it's cold outside out there
Oh this welcome has been - So lucky that you dropped in
So nice and warm - Look out the window at that storm
My sister will be suspicious - God, your lips look so delicious
My brother will be there at the door - Waves upon a tropical shore
Oh my maiden aunt's mind is vicious - Oh baby you're so delicious
Well maybe just one little kiss more - Never such a blizzard before
Oh I've got to go home - You'll freeze out there
Say, lend me a comb - It's up to your knees out there
You've really been grand - I swell when you touch my hand
But don't you see - How can you do this thing to me
Oh, there's bound to be talk tomorrow - Making my lifelong sorrow
Well at least there will be plenty implied - If you caught pneumonia and died
But I really can't stay - Get over that old out
Baby it's cold outside
Hey, I gotta get out of here
Come on, baby
Come on what?
Just give me five minutes more
You're sure ???, don't you
Okay, okay, okay, okay
Primeiramente preciso agradecer todos que estão respondendo meus apelos e corajosamente êm me enviado comentários. Grato.
Gostei desta estória de duas versões da mesma música... então, olha ai o que está tocando nesta edição do podcast Impressões Digitais:
HOMO SAPIENS - Não dá né,?! Você, abaixo do paralelo 20, usando umas roupas que você gostaria de nunca ter de usar, fronte doendo de tão frio que está o vento... doido pra tomar um bom e encorpado vinho (cabernet de preferência), baixo astral geral, céu cinza, ressaca ludopédica...
Então só nos resta nos europeizar um pouco e tomar um porre de cultura. Uêba!!!!
Eventos pipocam aqui e ali em todas as boas cidades do ramo... basta abrir o jornal,ou ouvir uma boa rádio de sua cidade pra descobrir um mundaréu de atividades mais edificantes do que lambuzar a cara de verde-amarelo e ficar colado na TV se martirizando.
Falando em TV, aqui está o link do fantástico show de poesia concreta propiciado pelo Fernando Vanucci da Rede TV (SP) em seu programa dominical sobre esportes, logo após a final da Copa do Mundo de Futebol...
Gente, ele se justificou (só depois que o vídeo foi p'ra rede. O que demonstra que o show dele deve estar dando traço no IBOPE) afirmando que estava muito tenso por problemas familiares e que havia tomado 2 Lorax (aqui pr'a mim "in lorax dubius, in vino veritas").
Mesmo tentando rir da desgraça alheia, não dá p'ra abandonar o olhar taciturno quando nos salta aos olhos a dicotomia contraditória francesa (os franceses, ahn... sempre os franceses), que despudoradamente lançam mão das obras "adquiridas" de culturas "primeiras" (novo francesismo para indicar primitivos) e patrocina, erege e inaugura um fabuloso museu Quai Branly dedicado as artes da Ásia, África, Oceania e América Latina...
Aproveitando o ensejo poético-apoplético do Vanucci, e com uma pequena ajuda de uns goles de conhaque, 'tasquei a viva-voz uma de minhas ousadias poéticas, abaixo transcrita:
REVIRANDO JULHO
Quase como que buscando o fundo
De um mar escuro e frio como gelo
Ele reveste e encobre parte do mundo
Assim mesmo, forçando a conhecê-lo
O inverno, num engasgo, num engulho
Enrijecido, cinza e de fronte enrugada
Nas proximidades azuladas, revira julho
Marcando uma pele jovem já tatuada
O vento, ao olhar turva de um jeito estranho
Enquanto o inverno cerca e aperta num punho
E curva, e torce tão fácil como estanho
Revirando julho, logo após o mês de junho
Um tempo ímpar, seco meio amargo
Tal qual um velho caminhante
Que ao par de sua senda, seu estrago
Segue firme para o mais distante
Em constrição, sem medo e condizente
Com seu maltratado corpo posto
Magro, encarquilhado, indolente
Segue em frente rumo a agosto
Granizo, geada, passos gelados e duros
Brancos pastos mirrados, mantos negros espessos
Caminhos antigos, ralos, gastos e escuros
Aos santos, aos prantos correm-se os terços
Enrijecido, cinza e de fronte enrugada
Nas proximidades azuladas, revira julho
Quem desdenha da prumada
seu eterno retorno, sem ruído ou barulho?
Sem escolta, e ares de quem já sabe a resposta
De um tempo sem volta, assim posto
Abraça ao mundo a tempestade, a revolta
Das novidades que trazem agosto
Assim, em si o inverno termina
Se bem me lembro
E como a própria natureza ensina
Lá pelos meados de setembro.
DIÁRIO DE BORDO - COMPLEMENTO
Agradecimentos aos pod-ouvintes (olha o neologismo aí, geeeente!!!)
A alma fica mais leve cada vez que a gente percebe e reconhece o ouvinte...
Aline Rodrigues
Massao
Bruno Cesar
Sergio Lima
Helber
Nota: Quando isto aqui estava indo pro ar recebi os comentários do sempre amigo e podcaster Max Borges e da designer Mariana Machado também podcaster com 2 podcasts (Papo de Peixe e Tropicalia Dancing). Muito obrigado mesmo gente.
Em background temos - óbvio - o concerto nº 4 INVERNO em Fá menor da peça 4 Estações de Antonio Vivaldi (nascido em Veneza em 4 de Março de 1678).
AS 4 ESTAÇÕES:
Concerto No.1 in E Major, RV 269, "Primavera" - Allegro / Largo / Allegro (Pastorale dance)
Concerto No.2 in g minor, RV 315, "Verão" - Allegro non molto - Allegro / Adagio – Presto – Adagio / Presto (Summer Storm)
Concerto No.3 in F Major, RV 293, "Outono" - Allegro (Peasant Dance and Song) / Adagio molto (Sleeping Drunkards) / Allegro (The Hunt)
Concerto No.4 in f minor, RV 297, "Inverno" - Allegro non molto / Largo / Allegro
Pronto! Aqui está o I Dig 016 Compacto Duplo
Baby it's cold outside (Autor Frank Loesser)
Lado A - Ella Fitzgerald & Sarah Vaughan
Lado B - Rod Stewart & Dolly Parton
I really can't stay - Baby it's cold outside
I've got to go away - Baby it's cold outside
This evening has been - Been hoping that you'd drop in
So very nice - I'll hold your hands, they're just like ice
My mother will start to worry - Beautiful, what's your hurry
And my father will be pacing the floor - Just listen to the fireplace roar
Now really I'd better scurry - Sweetheart, what's your hurry
Well maybe just a half a drink more - Just put some record on while I pour
All the neighbors might think - But baby, it's bad out there
Say, what's in this drink - No cabs to be had out there
Oh I wish I knew how - Your eyes are like starlight now
To break this spell - I'll take your hat, your hair looks swell
I ought to say no, no, no, sir - Mind if I move a little closer
At least I'm gonna say that I tried - What's the sense in hurting my pride
I really can't stay - Baby don't hold out
Ohh, but it's cold outside
I simply must go - Baby, it's cold outside
The answer is no - But baby, it's cold outside out there
Oh this welcome has been - So lucky that you dropped in
So nice and warm - Look out the window at that storm
My sister will be suspicious - God, your lips look so delicious
My brother will be there at the door - Waves upon a tropical shore
Oh my maiden aunt's mind is vicious - Oh baby you're so delicious
Well maybe just one little kiss more - Never such a blizzard before
Oh I've got to go home - You'll freeze out there
Say, lend me a comb - It's up to your knees out there
You've really been grand - I swell when you touch my hand
But don't you see - How can you do this thing to me
Oh, there's bound to be talk tomorrow - Making my lifelong sorrow
Well at least there will be plenty implied - If you caught pneumonia and died
But I really can't stay - Get over that old out
Baby it's cold outside
Hey, I gotta get out of here
Come on, baby
Come on what?
Just give me five minutes more
You're sure ???, don't you
Okay, okay, okay, okay
Primeiramente preciso agradecer todos que estão respondendo meus apelos e corajosamente êm me enviado comentários. Grato.
Gostei desta estória de duas versões da mesma música... então, olha ai o que está tocando nesta edição do podcast Impressões Digitais:
HOMO SAPIENS - Não dá né,?! Você, abaixo do paralelo 20, usando umas roupas que você gostaria de nunca ter de usar, fronte doendo de tão frio que está o vento... doido pra tomar um bom e encorpado vinho (cabernet de preferência), baixo astral geral, céu cinza, ressaca ludopédica...
Então só nos resta nos europeizar um pouco e tomar um porre de cultura. Uêba!!!!
Eventos pipocam aqui e ali em todas as boas cidades do ramo... basta abrir o jornal,ou ouvir uma boa rádio de sua cidade pra descobrir um mundaréu de atividades mais edificantes do que lambuzar a cara de verde-amarelo e ficar colado na TV se martirizando.
Falando em TV, aqui está o link do fantástico show de poesia concreta propiciado pelo Fernando Vanucci da Rede TV (SP) em seu programa dominical sobre esportes, logo após a final da Copa do Mundo de Futebol...
Gente, ele se justificou (só depois que o vídeo foi p'ra rede. O que demonstra que o show dele deve estar dando traço no IBOPE) afirmando que estava muito tenso por problemas familiares e que havia tomado 2 Lorax (aqui pr'a mim "in lorax dubius, in vino veritas").
Mesmo tentando rir da desgraça alheia, não dá p'ra abandonar o olhar taciturno quando nos salta aos olhos a dicotomia contraditória francesa (os franceses, ahn... sempre os franceses), que despudoradamente lançam mão das obras "adquiridas" de culturas "primeiras" (novo francesismo para indicar primitivos) e patrocina, erege e inaugura um fabuloso museu Quai Branly dedicado as artes da Ásia, África, Oceania e América Latina...
Aproveitando o ensejo poético-apoplético do Vanucci, e com uma pequena ajuda de uns goles de conhaque, 'tasquei a viva-voz uma de minhas ousadias poéticas, abaixo transcrita:
REVIRANDO JULHO
Quase como que buscando o fundo
De um mar escuro e frio como gelo
Ele reveste e encobre parte do mundo
Assim mesmo, forçando a conhecê-lo
O inverno, num engasgo, num engulho
Enrijecido, cinza e de fronte enrugada
Nas proximidades azuladas, revira julho
Marcando uma pele jovem já tatuada
O vento, ao olhar turva de um jeito estranho
Enquanto o inverno cerca e aperta num punho
E curva, e torce tão fácil como estanho
Revirando julho, logo após o mês de junho
Um tempo ímpar, seco meio amargo
Tal qual um velho caminhante
Que ao par de sua senda, seu estrago
Segue firme para o mais distante
Em constrição, sem medo e condizente
Com seu maltratado corpo posto
Magro, encarquilhado, indolente
Segue em frente rumo a agosto
Granizo, geada, passos gelados e duros
Brancos pastos mirrados, mantos negros espessos
Caminhos antigos, ralos, gastos e escuros
Aos santos, aos prantos correm-se os terços
Enrijecido, cinza e de fronte enrugada
Nas proximidades azuladas, revira julho
Quem desdenha da prumada
seu eterno retorno, sem ruído ou barulho?
Sem escolta, e ares de quem já sabe a resposta
De um tempo sem volta, assim posto
Abraça ao mundo a tempestade, a revolta
Das novidades que trazem agosto
Assim, em si o inverno termina
Se bem me lembro
E como a própria natureza ensina
Lá pelos meados de setembro.
DIÁRIO DE BORDO - COMPLEMENTO
Agradecimentos aos pod-ouvintes (olha o neologismo aí, geeeente!!!)
A alma fica mais leve cada vez que a gente percebe e reconhece o ouvinte...
Aline Rodrigues
Massao
Bruno Cesar
Sergio Lima
Helber
Nota: Quando isto aqui estava indo pro ar recebi os comentários do sempre amigo e podcaster Max Borges e da designer Mariana Machado também podcaster com 2 podcasts (Papo de Peixe e Tropicalia Dancing). Muito obrigado mesmo gente.
Em background temos - óbvio - o concerto nº 4 INVERNO em Fá menor da peça 4 Estações de Antonio Vivaldi (nascido em Veneza em 4 de Março de 1678).
AS 4 ESTAÇÕES:
Concerto No.1 in E Major, RV 269, "Primavera" - Allegro / Largo / Allegro (Pastorale dance)
Concerto No.2 in g minor, RV 315, "Verão" - Allegro non molto - Allegro / Adagio – Presto – Adagio / Presto (Summer Storm)
Concerto No.3 in F Major, RV 293, "Outono" - Allegro (Peasant Dance and Song) / Adagio molto (Sleeping Drunkards) / Allegro (The Hunt)
Concerto No.4 in f minor, RV 297, "Inverno" - Allegro non molto / Largo / Allegro
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