I Dig it 017

Versão Full

Olha só! 'Tô conseguindo manter um ritmo decente e uma qualidade um pouquinho melhor.... Ainda dá p'rá melhorar mais, é verdade. Mas de qualquer forma aqui está o I Dig it 017.



Resgatando um dos meus empoeirados LP's, revivo um dos melhores momentos musicais de um passado não muito distante (p'rá mim pelo menos).

Live in the past

Happy, and I'm smiling, walk a mile to drink your water.
You know I'd love to love you, and above you there's no other
We'll go walking out while others shout of war's disaster.
Oh, be forgiving, let's go living in the past.

Once I'd used to join in every boy and girl was my friend.
Now there's revolution but they don't know what they're fighting.
Let us close out eyes. Outside their lives go on much faster
Oh, be forgiving, we'll keep living in the past.

Oh, be forgiving, let's go living in the past.
Oh, no, no, be forgiving, let's go living in the past.


Está é a música-títlulo do álbum duplo de 1972, uma compilação de compactos, lados b, sobras de estúdio e uma apresentação ao vivo do Jethro Tull (homenagem ao inventor da semeadeira - sugestivo o nome, não?). O quinteto deste fase (Ian Anderson, Martin Barre, Evan, Hammond-Hammond e Barlow) foi a formação mais estável desde a sua fundação em 1968 (1970 a 1975).

O Manual do Torneiro Mecânico (Fatos e Curiosidades da Ciência e da Tecnologia do início de século 21) - Nada como uma boa jogada de marketing (mesmo lançando mão de letrinhas miúdas no cantinho do "anúncio") para trazer alguns usuários do concorrente p'rá sua banda.
O Gizmo (não, não... não é o Professor do desenho animado Jambo e Ruivão dos estúdios Hanna-Barbera dos anos 60) anda oferecendo serviço gratuito de call in entre seus assinantes, e com isso roubando uma bela fatia de usuários Skype (aqueles que não tem ou não ligam p'rá vídeo). Tudo bem que esta gratuidade não é bem definida, mas dá p'rá fazer algumas chamadas de graça quando alguém tá offline. Quantas? Bem... aí a torça porca o rabo, o Gizmo não define os limites, apenas afirma que deve-se utilizar o serviço algumas vezes (1, 5, 10, 100?) por semana e não deve-se abusar desta possibilidade (de novo, quanto? 10, 50, 100, 1000?)...
Enquanto isso a Symantec não cabe em si de felicidade... mercado favorável por bom tempo p'ra seus produtos. Ela informou que as versões Betas (produtos-teste) do MS Vista possuem seríssimas falhas estruturais no código-fonte, os quais permitem ataques contra a segurança e integridade do sistema operacional (dá p'rá congelar o Vista, ou seja ataque Vista on the rocks). Por seu lado, o pessoal de Vermont ainda luta p'rá manter a data de lançamento em Janeiro de 2007 (as más línguas já cochicham que a data já foi pra next spring)

Caiu na rede!!! (Onde as grandes bobagens da Internet são capturadas para reprodução...) - Olha hoje a estória é simples: achei isto aqui na rede há algum tempo. Como era anônimo vasculhei alguma outra informação sobre a origem deste acinte teológico e musical, mas infelizmente nada encontrei. Assim, abandonei minha sanha (por que não dizer mania) em busca da informação correta e enfiei o danado aqui. Pronto! 'Tá feito!
Muito melhor que a letra - que já é de ralar de rir - é o domínio do teclado pelo seu executor e a capacidade rítmica e melódica da criatura que dedilhou as teclas... Então p'rá você poder cantar junto, olhaí a letra:

Ouvindo tanto sobre as águias imaginei
Como seria olhar o mundo lá de cima
Deve ser muito bonito interessante
Observar aqui na Terra um instante

Voando alto sem ter medo das alturas
Pensando apenas em subir sempre mais
Até ao ponto de sumir da visão do homem
Veja irmão, que um dia assim vamos nós

Tal como a águia o cristão vai voar
Quando Jesus a sua igreja vir buscar
Mui preparado a gente tem que estar
Senão o homem só olha a águia a voar
Senão o homem só olhando a águia vai ficar


La vamos nós com Jesus morar
Mas desde agora devemos orar
Para fazer somente o certo todo dia
E da mensagem não devemos desviar

Pois uma águia sai do penhasco e voa
Mais alimento o (sic) seus filhos vem trazer
Assim Jesus daqui da Terra ele partiu
Mas deixou dito de que em breve vai descer

Tal como a águia o cristão vai voar
Quando Jesus a sua noiva vir buscar
Mui preparado a gente tem que estar
Senão o homem só olha a águia a voar
Senão o homem só olhando a águia vai ficar


É a ignoranssa qui astravanca o progréssio!!! (Comportamento humano é o assunto a partir de agora) - Devido a algumas dúvidas aventadas por alguns pod-ouvintes sobre o que pretendo com minha campanha para o Congresso Nacional 2006, ou seja, a não-reeleição de nenhum deputado e senador, decidi explicar um pouco melhor o assunto, e porque - na democracia de verdade - a presidência é apenas um acessório. E claro, apresento alguns exemplares díspares de neófitos pretendentes aos cargos de representantes nossos no Legislativo maior da Nação.

Jazz em Paz - P'rá não perder a oportunidade de ressucitar uns velhinhos, esta seção apresenta a versão jazzística da peça de Johann Sebastian Bach (1685-1750) Bourré, constante da 3ª faixa do 2º LP do Jethro Tull, Stand UP, lançado em 1969.
Antes de gravação deste álbum o guitarrista e co-fundador Mick Abrahams deixou o grupo devido a diferenças musicais com Ian Anderson. Abrahams queria manter o som blues-rock de This Was (1º LP, coisa de colecionador mesmo), enquanto Anderson preferia explorar outros formatos musicais. Stand Up representa o primeiro álbum onde Anderson exerce controle total sobre as músicas e composições. Nota de sobrevivência: o Jethro é ativo até hoje e sua formação atual conta com Ian Anderson e Martin Barre (remanescentes da formação original), Doanne Perry, Jonathan Noyce e Andrew Giddings.

Diário de Bordo - Complemento (Vida Longa e Prosperidade) - Para me redimir de uma indelicadeza, ou seja a não-reprodução, à época, de um singelo e ego-trip(ento) comentário feito pela Aline Rodrigues, o apresento ao distinto e dileto público para contrapô-lo a um post-desabafo público do Vito Andolini, um dos alter-egos carcamanos do Podcast Rossopomodoro.

BackGround (BG) deste I Dig - Choro, uma composição de Marcelo Galbetti (um dos integrantes do grupo paulista Premeditando o Breque, carinhosamente apelidado de Premê); e de Phillip Glass, a peça 1957 Award Montage da trilha sonora do filme Mishima de 1985, que relata a estória de Yukio Mishima, escritor japones, famoso por seu nihilismo e pelas circunstâncias de seu suicidio em 1970 através de um perfeito seppuku, em japones vulgar: hara-kiri.

Comentários

Anônimo disse…
Olá Sérgio, tudo bem?
É sempre agradável quando mando atualizar os feeds e percebo que tem edição nova de seu conceituado podcast. Melhor ainda é a maneira clara com que você expõe suas opiniões, sempre permeadas de bom humor.
Uma coisa com a qual concordo plenamente com você é sua campanha de não-reeleição de deputados e senadores. Realmente, devem haver pessoas sérias e honestas nesse meio (sou um cara esperançoso, acredite), mas a parcela que tem poder de influência no meio só estão lá para enriquecerem às custas do nosso tão suado dinheirinho. Acho que nunca foi tão necessário ter-se consciência na hora de votar. Para cada deputado cara de pau que surgir na propaganda eleitoral tentando a reeleição com frases do tipo "Você me conhece!", devemos responder: "Sim, te conheço, por isso não votarei em você. Próximo!".
É isso ai, Sérgio. Continue com o bom trabalho. Abraço.

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