Seu podcast é você!
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Inspirei-me, para escrever este artigo - como sempre - a partir da observação de inúmeros podcasts que acompanho desde 2005 e que me dirigiram à seguinte conclusão: Querido podcaster, você já percebeu que seu podcast é você? E que você não é seu podcast?
Pois é... A menos que você seja parte de uma equipe produtora de um podcast, certamente, seu podcast é uma perfeita representação de você. E este é um ponto singular, a pedra angular do conceito "podcast", o qual você - podcaster - não deve esquecer, jamais!
Pois, é sua personalidade, sua voz, sua opinião, seu bom-gosto, que determinam as nuances de condução de seu personalístico produto - seu podcast - tanto para o novo ouvinte como para seu antigo e leal assinante.
As pessoas assinam seu podcast por um único e singelo motivo: eles estão interessados no que você tem a dizer sobre um determinado assunto que você instituiu como fio condutor do podcast, e isto é a pura verdade. Simples assim: você e seu ponto de vista sobre determinado tema - isto é o que interessa.
Não se engane, para o ouvinte, você está completa e totalmente associado, envolto e até confundido com o conteúdo de seu podcast.
Vamos brincar um pouquinho de "fill the blanks" para ilustrar este truismo. Qualquer um que acompanha o podcasting brasileiro tem capacidade de preencher o que se segue:
(tenho quase certeza que você conseguiu pelo menos associar uns dois podcasts aos nomes listados).
Pode-se perceber com esta brincadeira que não é incomum a gente se referir a algum podcaster associando ao nome deste o complemento "do podcast sgruvs" e vice-versa. Vira-e-mexe eu - como muitos - acabo me apresentando a outros podcasters como "prazer, eu sou o sérgio vieira do impressões digitais".
E isso é perfeitamente compreensível. Nossas vozes, sotaques e nuances vocais e tiques idiomáticos são partes integrantes do conjunto, qualquer que seja o nome do nosso podcast.
Agora, lembrando da minha conclusão, se por um lado seu podcast é você, o inverso não é verdade. Você não é e não pode ser seu podcast!
Pode-se explicar isso facilmente: se você escolheu um tema para ser desenvolvido em seus podcasts, por exemplo, "a influência do sânscrito na literatura portuguesa do século 18", note que não vai ser possível você tratar no mesmo podcast de assuntos, como "música islandesa tradicional" só porque você também gosta deste assunto, pois não é o que os seus ouvintes desejam ou esperam ouvir.
Eu mesmo me arrisquei um bocado quando inventei o Impressões Digitais - Versão Acústica, onde simplesmente leio estes artigos sobre o podcasting, e passei a distribuí-lo por meio do mesmo feed do podcast principal, ou melhor, principais (versões Full e Compacto Duplo).
Tudo bem... meu podcast, já em essência, é bem flexível, meio bagunçado, e passível de receber diversos assuntos. Assim, uma traquinagem destas é plausível (ufa!... ainda bem que deu certo).
Entretanto, é evidente que não é nada prudente para podcasters mais focados em um único tema arriscar-se desta maneira. Para evitar uma debandada em massa de assinantes de seu podcast, ou ainda, uma enxurrada de comentários solicitando "um retorno às origens", crie um novo podcast para o novo assunto e desenvolva um novo modo de comunicar-se com um novo tipo de ouvinte.
O poder, que nossas vozes possuem, carrega duas importantes lições:
Primeira - ao mesmo tempo que transporta nossa projeção pessoal, ele permite uma aproximação às nossas personalidades e reconhecimento de nossos gostos, nossas paixões e opiniões.
Segunda - este poder não é onipotente e deve ser cuidadosa e parcimoniosamente utilizado.
De um modo bem simples: Use, não abuse...
Inspirei-me, para escrever este artigo - como sempre - a partir da observação de inúmeros podcasts que acompanho desde 2005 e que me dirigiram à seguinte conclusão: Querido podcaster, você já percebeu que seu podcast é você? E que você não é seu podcast?
Pois é... A menos que você seja parte de uma equipe produtora de um podcast, certamente, seu podcast é uma perfeita representação de você. E este é um ponto singular, a pedra angular do conceito "podcast", o qual você - podcaster - não deve esquecer, jamais!
Pois, é sua personalidade, sua voz, sua opinião, seu bom-gosto, que determinam as nuances de condução de seu personalístico produto - seu podcast - tanto para o novo ouvinte como para seu antigo e leal assinante.
As pessoas assinam seu podcast por um único e singelo motivo: eles estão interessados no que você tem a dizer sobre um determinado assunto que você instituiu como fio condutor do podcast, e isto é a pura verdade. Simples assim: você e seu ponto de vista sobre determinado tema - isto é o que interessa.
Não se engane, para o ouvinte, você está completa e totalmente associado, envolto e até confundido com o conteúdo de seu podcast.
Vamos brincar um pouquinho de "fill the blanks" para ilustrar este truismo. Qualquer um que acompanha o podcasting brasileiro tem capacidade de preencher o que se segue:
- Bia Kunze do ...
- Rene de Paula do ...
- Vito Andolini e Federico Pindorano do ...
- Billy Umbella do ...
- Adriano Baumart do ...
(tenho quase certeza que você conseguiu pelo menos associar uns dois podcasts aos nomes listados).
Pode-se perceber com esta brincadeira que não é incomum a gente se referir a algum podcaster associando ao nome deste o complemento "do podcast sgruvs" e vice-versa. Vira-e-mexe eu - como muitos - acabo me apresentando a outros podcasters como "prazer, eu sou o sérgio vieira do impressões digitais".
E isso é perfeitamente compreensível. Nossas vozes, sotaques e nuances vocais e tiques idiomáticos são partes integrantes do conjunto, qualquer que seja o nome do nosso podcast.
Agora, lembrando da minha conclusão, se por um lado seu podcast é você, o inverso não é verdade. Você não é e não pode ser seu podcast!
Pode-se explicar isso facilmente: se você escolheu um tema para ser desenvolvido em seus podcasts, por exemplo, "a influência do sânscrito na literatura portuguesa do século 18", note que não vai ser possível você tratar no mesmo podcast de assuntos, como "música islandesa tradicional" só porque você também gosta deste assunto, pois não é o que os seus ouvintes desejam ou esperam ouvir.
Eu mesmo me arrisquei um bocado quando inventei o Impressões Digitais - Versão Acústica, onde simplesmente leio estes artigos sobre o podcasting, e passei a distribuí-lo por meio do mesmo feed do podcast principal, ou melhor, principais (versões Full e Compacto Duplo).
Tudo bem... meu podcast, já em essência, é bem flexível, meio bagunçado, e passível de receber diversos assuntos. Assim, uma traquinagem destas é plausível (ufa!... ainda bem que deu certo).
Entretanto, é evidente que não é nada prudente para podcasters mais focados em um único tema arriscar-se desta maneira. Para evitar uma debandada em massa de assinantes de seu podcast, ou ainda, uma enxurrada de comentários solicitando "um retorno às origens", crie um novo podcast para o novo assunto e desenvolva um novo modo de comunicar-se com um novo tipo de ouvinte.
O poder, que nossas vozes possuem, carrega duas importantes lições:
Primeira - ao mesmo tempo que transporta nossa projeção pessoal, ele permite uma aproximação às nossas personalidades e reconhecimento de nossos gostos, nossas paixões e opiniões.
Segunda - este poder não é onipotente e deve ser cuidadosa e parcimoniosamente utilizado.
De um modo bem simples: Use, não abuse...
Sérgio Vieira - autor deste artigo, sabe que apesar de ter uma vozinha danada de ruim consegue mandar seus diversos recados de um modo bem razoável.
http://impressoes.vocepod.com
idigitais@gmail.com
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