I DIG IT 043 - FULL
Hoje é dia de Podcast Impressões Digitais na versão Full, edição nº 43 de 6 de abril do ano gregoriano de 2008.
Chain of Fools - The Commitments (Aretha Franklin)
Chain, chain, chain, chain, chain, chain
Chain, chain, chain, chain of fools
Five long years I thought you were my man
But I found out I'm just a link in your chain
You got me where you want me
I ain't nothing but your fool
You treated me mean oh you treated me cruel
Chain, chain, chain, chain of fools
Every chain has got a weak link
I might be weak child, but I'll give you strength
You told me to leave you alone
My father said come on home
My doctor said take it easy
Whole bunch of lovin is much too strong
I'm added to your chain, chain, chain
Chain, chain, chain, chain,
Chain, chain of fools
One of these mornings the chain is gonna break
But up until then, yeah, I'm gonna take all I can take
Chain, chain, chain, chain, chain, chain
Chain, chain, chain, chain of fools
Introdução: Posso afirmar que é muito, mas muito difícil fazer um jovem acreditar que todas as verdades estabelecidas são, em verdade, mentiras deslavadas, apenas há muito estabelecidas. Por isso ao falar aos jovens é fundamental mentir para não passar por mentiroso...
Para quem ainda não entendeu, vou exlicar de novo: o podcast Impressões Digitais possui 3 versões disitintas, publicadas alternadamente, compartilhando o mesmo rss:
Esta aqui é a versão Full, onde eu trato sobre Tecnologia, Comportamento Humano, apresento uma bobagem da internet, um jazzinho básico, assim como divulgo algumas idéias de um guru doido lá do Méier.
A outra versão é a Compacto Duplo onde entre duas músicas eu apresento apenas uma seção sobre Artes e Cultura.
A terceira chama-se Versão Acústica, nela apenas interpreto meus artigos sobre podcasting publicados no meu blog.
Às vezes publico um Impressões Digitais Especial, quando o assunto em pauta não possui nenhuma relação com a estrutura das outras versões.
Bem... as tags (categories) da página definem a categoriazação de cada publicação.
O Manual do Torneiro Mecânico: Já afirmaram, lá nos anos 50 do século passado, que a rixa entre as culturas - científica e humanística - ameaçava a produção acadêmica, tornando-a estéril, destituída de novidades... Parece que é isso que vem ocorrendo dentro da Física moderna, na disputa entre físicos que trabalham na Teoria das Supercordas e, essencialmente, todos os outros.
Esclarecendo: a teoria das supercordas substitui as partículas fundamentais da matéria (quarks, leptons e bosons) por tubos de energia - as supercordas - que existem em nove dimensões espaciais (seis a mais do que aquelas que percebemos) e cujos efeitos se manifestam a distâncias muito menores do que as que podem ser medidas experimentalmente, ao menos por enquanto.
Não há nada de errado em construir teorias especulativas sobre o mundo. Afinal, a maioria das grandes idéias científicas surge exatamente assim, por meio de especulações. Mas o que vem ocorrendo é um ressentimento crescente entre os físicos que trabalham em outras áreas, os quais afirmam que as supercordas atraem gente e dinheiro demais para suas pretensões e possibilidades.
O problema reside basicamente em sua natureza filosófica, já que a essência da física é a construção de teorias “testáveis” sobre o mundo. O sucesso das supercordas vem indubitavelmente do seu apelo mítico: a teoria das teorias, o mundo numa equação, a “mente de Deus” etc. Se um teoria não pode ser testada, ou se pode ser modificada a cada vez que é demonstrada incorreta, o que esta teoria explica? Ela é uma teoria física ou apenas especulação metafísica?
Essa é a rixa!
Os Pensamentos do seu Milton, o guru do méier: É sabido que o fato novo assusta os indivíduos, que preferem o mal velho, testado e vivido, à experiência nova, sempre ameaçadora. Se você disser ao cidadão desprevenido que o leite, por ser essencial, deve sair das mãos dos particulares para cooperativas ou entidades estatais; se você disser que os bancos, vivendo exclusivamente das poupanças populares, não têm nenhuma razão de estar em mãos privadas, o cidadão o olhará com os olhos perplexos de quem vê alguém propondo algo muito perigoso. Mas, se, ao contrário, você advogar a tese de que a água deveria ser explorada por particulares, todos se voltarão contra você, pois - com toda razão - jamais poderiam admitir essa hipótese, tão acostumados estão com essa que é uma das mais antigas realizações comunitárias (comunistas?) do homem:
A água é direito e serventia de todos.
Por isso o cidadão deve ficar alerta, sobretudo para com os malucos, excepcionais e marginais, pois estes, quase sempre, são os que trazem as mais espantosas propostas de renovação contra tudo que foi estabelecido.
(De olhos abertos. Voando num avião com um motor parado entre Londres e Hong Kong, 1965)
Caiu Na Rede: De acordo com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a cidade de São Paulo deve ter um aumento de 17% na frota de helicópteros nos próximos 2 anos. Hoje já temos cerca de 500 helicópteros que podem circular diariamente nesta louca e desvairada paulicéia!
Em 2003 foram registradas 79 situações de risco entre helicópteros e aviões. Com a criação do controle de helicópteros na área de aproximação em 2004, o Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo conseguiu uma diminuição sensível, acusando 10 situações de proximidade excessiva entre aeronaves. Mas, a coisa pode se complicar e muito com a avalanche de novas aeronaves de grande, médio e pequeno porte em nossos ares... ai, ai.
É a Ignoranssa qui Astravanca u Porgréssio: O Governador de Washington e a prostituta... Moral ou ética? O que foi isso!? Nada disso... Todos apenas apreciaram a delícia, o prazer da verdade hipócrita nua e crua, exposta na mídia. E o populacho foi ao êxtase!!!
Mas, foi notável a vigorosa solidariedade com o coitado do flagrado pelo macho médio.
Certo que o estúpido ex-governador - não traiu apenas a sua esposa; traiu a si mesmo! Ele “queria saber quem era“ (rá! rá! rá!), e para tanto se dicotomizou em um moralista extremado e em um sátiro devasso. O engano do público e da classe jornalísitica foi achar que havia ou um ou outro, de acordo com a ciscunstância. Nada disso! Os dois estavam lá, num único ser.
O ser humano - ao contrário do que todos pensam - é muito simples... misture um monte de emoções e medos e inseguranças e principalmente vontades, chacoalhe bem e sirva quente. Pronto!
As redes de prostituição sempre foram, desde os inícios dos tempos, paraísos artificiais à disposição do mercado vigente. A prostituição atual - adequadamente - é o “fast food” do amor. Elas não são mais marginais ou excluídas, ao contraário, substituem eficazmente o amor romântico urbanóide emaranhado e massacrado pelas atividades profissionais dos cônjuges. Além de lindas, saradas, siliconadas, hiper-produzidas e felizes, estas profissionais são atrizes traquejadas representando - em algumas dezenas de minutos - a esposa perfeita. Satisfazem todos os desejos, não discutem a relação e, suprema alegria do machista, fingem não ter outro desejo senão o de bem servir.
Hoje, elas te olham de igual para igual, ou melhor, com uma sutilíssima superioridade; hoje ambos - o cliente e a profissional - cumprem, sob o comando dela, uma obrigação de prazer executivo. Antes, os homens eram os “sujeitos”, hoje? Somos um mero objeto de consumo rápido. Depois, basta passar o cartão de crédito.
Jazz em Paz: Blue Rondo a la Turk - obra-prima do álbum Time Out de 1959 do Dave Brubeck Quartet (Dave Brubeck, Paul Desmond, Joe Morello e Eugene Wright).
Campanha cidadã Congresso 2010: ATÉ AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, ENCHA MUITO O SACO DE SEU REPRESENTANTE!
Música bônus: Bockhanal (Chet Baker, Herb Geler, Jack Montrose, Bob Gordo, Russ Freeman, Joe Mondragon, Shely Manne).
Chain of Fools - The Commitments (Aretha Franklin)
Chain, chain, chain, chain, chain, chain
Chain, chain, chain, chain of fools
Five long years I thought you were my man
But I found out I'm just a link in your chain
You got me where you want me
I ain't nothing but your fool
You treated me mean oh you treated me cruel
Chain, chain, chain, chain of fools
Every chain has got a weak link
I might be weak child, but I'll give you strength
You told me to leave you alone
My father said come on home
My doctor said take it easy
Whole bunch of lovin is much too strong
I'm added to your chain, chain, chain
Chain, chain, chain, chain,
Chain, chain of fools
One of these mornings the chain is gonna break
But up until then, yeah, I'm gonna take all I can take
Chain, chain, chain, chain, chain, chain
Chain, chain, chain, chain of fools
Introdução: Posso afirmar que é muito, mas muito difícil fazer um jovem acreditar que todas as verdades estabelecidas são, em verdade, mentiras deslavadas, apenas há muito estabelecidas. Por isso ao falar aos jovens é fundamental mentir para não passar por mentiroso...
Para quem ainda não entendeu, vou exlicar de novo: o podcast Impressões Digitais possui 3 versões disitintas, publicadas alternadamente, compartilhando o mesmo rss:
Esta aqui é a versão Full, onde eu trato sobre Tecnologia, Comportamento Humano, apresento uma bobagem da internet, um jazzinho básico, assim como divulgo algumas idéias de um guru doido lá do Méier.
A outra versão é a Compacto Duplo onde entre duas músicas eu apresento apenas uma seção sobre Artes e Cultura.
A terceira chama-se Versão Acústica, nela apenas interpreto meus artigos sobre podcasting publicados no meu blog.
Às vezes publico um Impressões Digitais Especial, quando o assunto em pauta não possui nenhuma relação com a estrutura das outras versões.
Bem... as tags (categories) da página definem a categoriazação de cada publicação.
O Manual do Torneiro Mecânico: Já afirmaram, lá nos anos 50 do século passado, que a rixa entre as culturas - científica e humanística - ameaçava a produção acadêmica, tornando-a estéril, destituída de novidades... Parece que é isso que vem ocorrendo dentro da Física moderna, na disputa entre físicos que trabalham na Teoria das Supercordas e, essencialmente, todos os outros.
Esclarecendo: a teoria das supercordas substitui as partículas fundamentais da matéria (quarks, leptons e bosons) por tubos de energia - as supercordas - que existem em nove dimensões espaciais (seis a mais do que aquelas que percebemos) e cujos efeitos se manifestam a distâncias muito menores do que as que podem ser medidas experimentalmente, ao menos por enquanto.
Não há nada de errado em construir teorias especulativas sobre o mundo. Afinal, a maioria das grandes idéias científicas surge exatamente assim, por meio de especulações. Mas o que vem ocorrendo é um ressentimento crescente entre os físicos que trabalham em outras áreas, os quais afirmam que as supercordas atraem gente e dinheiro demais para suas pretensões e possibilidades.
O problema reside basicamente em sua natureza filosófica, já que a essência da física é a construção de teorias “testáveis” sobre o mundo. O sucesso das supercordas vem indubitavelmente do seu apelo mítico: a teoria das teorias, o mundo numa equação, a “mente de Deus” etc. Se um teoria não pode ser testada, ou se pode ser modificada a cada vez que é demonstrada incorreta, o que esta teoria explica? Ela é uma teoria física ou apenas especulação metafísica?
Essa é a rixa!
Os Pensamentos do seu Milton, o guru do méier: É sabido que o fato novo assusta os indivíduos, que preferem o mal velho, testado e vivido, à experiência nova, sempre ameaçadora. Se você disser ao cidadão desprevenido que o leite, por ser essencial, deve sair das mãos dos particulares para cooperativas ou entidades estatais; se você disser que os bancos, vivendo exclusivamente das poupanças populares, não têm nenhuma razão de estar em mãos privadas, o cidadão o olhará com os olhos perplexos de quem vê alguém propondo algo muito perigoso. Mas, se, ao contrário, você advogar a tese de que a água deveria ser explorada por particulares, todos se voltarão contra você, pois - com toda razão - jamais poderiam admitir essa hipótese, tão acostumados estão com essa que é uma das mais antigas realizações comunitárias (comunistas?) do homem:
A água é direito e serventia de todos.
Por isso o cidadão deve ficar alerta, sobretudo para com os malucos, excepcionais e marginais, pois estes, quase sempre, são os que trazem as mais espantosas propostas de renovação contra tudo que foi estabelecido.
(De olhos abertos. Voando num avião com um motor parado entre Londres e Hong Kong, 1965)
Caiu Na Rede: De acordo com o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a cidade de São Paulo deve ter um aumento de 17% na frota de helicópteros nos próximos 2 anos. Hoje já temos cerca de 500 helicópteros que podem circular diariamente nesta louca e desvairada paulicéia!
Em 2003 foram registradas 79 situações de risco entre helicópteros e aviões. Com a criação do controle de helicópteros na área de aproximação em 2004, o Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo conseguiu uma diminuição sensível, acusando 10 situações de proximidade excessiva entre aeronaves. Mas, a coisa pode se complicar e muito com a avalanche de novas aeronaves de grande, médio e pequeno porte em nossos ares... ai, ai.
É a Ignoranssa qui Astravanca u Porgréssio: O Governador de Washington e a prostituta... Moral ou ética? O que foi isso!? Nada disso... Todos apenas apreciaram a delícia, o prazer da verdade hipócrita nua e crua, exposta na mídia. E o populacho foi ao êxtase!!!
Mas, foi notável a vigorosa solidariedade com o coitado do flagrado pelo macho médio.
Certo que o estúpido ex-governador - não traiu apenas a sua esposa; traiu a si mesmo! Ele “queria saber quem era“ (rá! rá! rá!), e para tanto se dicotomizou em um moralista extremado e em um sátiro devasso. O engano do público e da classe jornalísitica foi achar que havia ou um ou outro, de acordo com a ciscunstância. Nada disso! Os dois estavam lá, num único ser.
O ser humano - ao contrário do que todos pensam - é muito simples... misture um monte de emoções e medos e inseguranças e principalmente vontades, chacoalhe bem e sirva quente. Pronto!
As redes de prostituição sempre foram, desde os inícios dos tempos, paraísos artificiais à disposição do mercado vigente. A prostituição atual - adequadamente - é o “fast food” do amor. Elas não são mais marginais ou excluídas, ao contraário, substituem eficazmente o amor romântico urbanóide emaranhado e massacrado pelas atividades profissionais dos cônjuges. Além de lindas, saradas, siliconadas, hiper-produzidas e felizes, estas profissionais são atrizes traquejadas representando - em algumas dezenas de minutos - a esposa perfeita. Satisfazem todos os desejos, não discutem a relação e, suprema alegria do machista, fingem não ter outro desejo senão o de bem servir.
Hoje, elas te olham de igual para igual, ou melhor, com uma sutilíssima superioridade; hoje ambos - o cliente e a profissional - cumprem, sob o comando dela, uma obrigação de prazer executivo. Antes, os homens eram os “sujeitos”, hoje? Somos um mero objeto de consumo rápido. Depois, basta passar o cartão de crédito.
Jazz em Paz: Blue Rondo a la Turk - obra-prima do álbum Time Out de 1959 do Dave Brubeck Quartet (Dave Brubeck, Paul Desmond, Joe Morello e Eugene Wright).
Campanha cidadã Congresso 2010: ATÉ AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, ENCHA MUITO O SACO DE SEU REPRESENTANTE!
Música bônus: Bockhanal (Chet Baker, Herb Geler, Jack Montrose, Bob Gordo, Russ Freeman, Joe Mondragon, Shely Manne).
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